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Boys, Media and Masculinities in the US in the Me Too Moment

By 15 de Outubro, 2019 Março 14th, 2020 No Comments

Boys, Media and Masculinities in the US in the Me Too Moment

A 18 de Outubro de 2019, o DeCode/M recebeu Gary Barker, CEO e Fundador do Promundo-US e membro da equipa DeCode/M, no âmbito do evento “Boys, Media and Masculinities in the US in the MeToo Moment”. Durante o evento, que foi realizado no CES-Alta e moderado por Sofia José Santos, Gary Barker apresentou alguns dos resultados mais recentes da investigação do Promundo sobre os impactos que os media têm no desenvolvimento das masculinidades de rapazes e meninos, e algumas das conclusões da investigação sobre a forma como as identidades masculinas de rapazes e homens estão a ser influenciadas no contexto do movimento #MeToo.

Apresentação do evento:

O #MeToo e a atenção global aos direitos das mulheres e ao empoderamento feminino têm-se disseminado desde os EUA e a Europa até à América Latina, ao Sudeste Asiático e ao Afeganistão. O Promundo tem conduzido investigação em diversos países sobre as atitudes de homens jovens no que diz respeito às masculinidades, incluindo os seus estudos da “Man Box” levados a cabo nos EUA, Reino Unido, México e noutros locais.

As descobertas confirmam que: a maior parte dos homens jovens está de acordo com a igualdade de género, mas não sabe como praticá-la ou não se preocupa em falar sobre ela; outros estão a regressar para dentro da “Man Box”, uma vez que vêem o feminismo como uma ameaça, particularmente no caso dos jovens preocupados com as suas perspetivas económicas; e outros estão simplesmente confusos, encontrando-se rodeados de mensagens sexistas ao mesmo tempo que de mensagens progressistas.

Nesta apresentação, Barker apresentou algumas das descobertas centrais desta investigação – demonstrando as formas dinâmicas, situacionais e específicas em que homens jovens estão a reagir a estas mudanças. Partilhou também descobertas dos focus groups recentes com rapazes dos 8 aos 13 anos nos EUA, e descobertas preliminares de uma análise de masculinidades de 25 dos programas de televisão mais vistos e transmitidos entre rapazes dos 8 aos 13 anos nos EUA. Estas descobertas revelam que, enquanto os rapazes estão a ver muitas imagens de mulheres empoderadas e iguais, e demonstram ideias mais fluidas sobre masculinidade, há uma falta de diversidade étnica e uma contínua (re)presentação da masculinidade como inerentemente violenta.